Por mais tentador que seja o “projeto etanol” é preciso ficar de olho ou voltamos a ser o “Grande Fazendão”. A China está destruindo nossa indústria, o governo sangrando a classe média com impostos altíssimos, os banqueiros concentrando cada vez mais renda e a o Estado crescendo assutadoramente.
Seremos um país agrícola, “o celeiro do mundo”, e turístico. Um Macunaíma gordo e sem grandes ambições, dividido em quatro classes: o capital monopolista e a burocracia vitalícia, que irão controlar a macroeconomia em moeda forte; a pequena burguesia acuada e os miseráveis profissionais, que farão o arremedo nativo da luta de classes sem fim, remunerados em bolívares ou algo semelhante. O Estado claro será neosocialista, com muito futebol, samba e fuzilamentos públicos.