A China não apenas abandonou o comunismo. Ela simplesmente o riscou de sua história. Não é que o comunismo tenha acabado. Ele agora nunca existiu! Que o comunismo não tem futuro a gente já sabia. A novidade é que ele começa a não ter nem mais passado!
Eu também! Acho o esporte uma das manifestações mais bem acabadas da solidão humana. Ou melhor: do confronto da solidão 9do atleta) com histérico egoísmo coletivo (do público). A solidão do atleta sempre encantou. Sobretudo desses atletas olímpicos de esportes individuais e pouco populares. O público não tem sequer a mais relés noção do esforço deles. O público só quer VER performances e contar medalhas. Então é, no fundo, uma chatice monumental – literalmente. Porque ninguém entende nada – ou quase nada – do que está vendo. Ninguém é capaz de compreender o grau de dificuldade e as sutilezas do performance. Não é como o futebol, por exemplo, que todo mundo joga ou já jogou e sabe portanto apreciar…
Nossa! Gostei muito da Marie Tourvel escrevendo “ai que preguiça de Olimpíada”””Eu me sinto bem assim.
Espero ansiosamente os jogos olímpicos de Londres. Sugiro que para suplantar a abertura dos jogos de Pequin (não assisti, mas me falaram que foi maravilhoso), coloquem Galvão Bueno acendendo a tocha e evocando Airton Senna. Ai, que preguiça de olimpíada. Beijo.