Death list 2009

Há quem julge mórbido. Eu acho apenas tragicômico, um modo humorado de encarar a morte e uma consequência da maneira ambígua como as pessoas comuns lidam com as celebridades. Para os brasileiros, um motivo de orgulho. Disputamos os primeiros lugares da lista com dois nomes fortíssimos: Havelange e Niemeyer. 

Para ver de perto o “Bolão da morte” – e até apostar! – clique aqui.

6 Comentários

  1. Marie,tenho maior respeito – e admitação ! – por este site/blog, que conheço deste 2001.mas plus! odiei este post, bizarro. Com morte não se brinca nem por brincadeira.Não gosto de coisas macabras engraçadas. Tenho dó dos velhinhos.

  2. Gostei do deboche. E quando todos pensavam que Keith Richards, Niemeyer, Dercy e as baratas eram imortais, Dercy dá mais uma lição em todo mundo, p… :)))Um beijo!

  3. Que exagero! Não se trata de “um povo”, “um governo” ou seja lá o que for de asism tão grandioso. É “um cara” e mais “uns amigos” fazendo uma brincadeira velha como “a Sé de Braga” com celebridades. Infelizmente ainda não inventaram a piada séria. Devem estar projetando alguma coisa parecida na USP, com grana do CNPQ. Mas dada a magnitude da coisa, ainda não saiu.Então relaxa que indice de decadência mqais evidente não é o jetio como tratamos os mortos, mas os vivos.

  4. Este post me leva até Portugal, século XVI. Torre do Tombo, o cronista Fernão Lopes, relatando as lutas entre Castela e o Condado Portucalense. Era a formação do Estado Português.Numa das brigas, vencem os portugueses q, para se vingarem, vão às campas, desinterram os mortos.Essa atitude era a mais aviltante !…Antígona enfrenta Laio que não queria que ela enterrasse o corpo do irmão ( dela). A filha de Édipo prefere a morte. Porque enterrar o irmão fazia parte da cultura grega….Alguns antropólogos – um em especial – um dia ponderou que o povo que perde respeito pelos mortos está decadente. Assim como um dia Otavio paz: ” quando um povo entra em decadêcia a primeira coisa que gangrena é a lingua”….Há sinais de decadência, de aculturação, de perda da identidade cultural. O que importa não é perdurar, sobreviver. Mas sim a qualidade da vivência….Esse site – ainda que engraçadinho – é signo de deboche com os mortos, os doentes e os idosos.O velho não é o que aponta a morte, mas a vida,que lhe é preciosa. Se só existe o presente nele não existem mortos, só a reverência a eles, seja nas cerimônias, nas tumbas, no pó.O sagrado da morte; o sagrado do velho; o sagrado do corpo doente de vida: na era da banalidade.Bom ter colocado o post, prezado amigo.

Leave a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.