Das entidades abstratas: o Trabalhador

Um carro de som passa anunciando uma palestra ou algo assim onde estarão presentes o delegado Protógenes Queiroz e a senadora Heloísa Helena, do PSOL. E em seguida afirma: “O trabalhador não pode perder com a crise”, ou algo assim – ao menos essa é a idéia…

Fico pensando: se “o Trabalhador” não pode perder com a crise, terá o direito de usufrir da prosperidade? Seria então “o Trabalhador” um… escravo? Ou estaria “o Trabalhador” inteiramente “fora do mundo”, com direito a gozar da prosperidade, mas jamais sofrer com a crise? Seria então “o Trabalhador” uma espécie de… anjo? Mas, se é assim, por que trabalha?

É mais do que oportuno que o delegado Protógenes investigue “o Trabalhador” – essa entidade tão abstrata, tão suspeita…

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