Quantas vezes nascemos e morremos nesta vida? Quantos fomos e somos? E o que afinal resultará disso? Um carma impessoal? Mais uma etapa de um espírito transmigrante que é e não é eu? O juízo final de uma alma singular?
(Por que, afinal, a alguns não lhes basta a Vida? Por que se interrogam sobre o sentido, a origem, o futuro?)
Outro dia pensava: e se alma for algo que se adquire nesta vida, algo que brota da Vida, se desenvolve a partir dela num esforço de vontade? E se essa alma então criada viajasse no tempo experimentando ser outros, encarnando momentaneamente aqui e ali, neste ou naquela? E se, além disso, também projetasse outras formas de ser mais perfeitas como anjos e deuses que assim existiriam pela força da vontade projetada de muitas almas?