uns braços

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Os braços que na deusa faltam, são os seus. Que espanto isso! Um grego quis eternizá-los no mármore, mas vã é a eternidade da pedra. Melhor fez a vida que os eternizou na realidade dos seus, quase secretos exemplares vivos e presentes daqueles outros, devolvidos -como a própria carne que lhes foi modelo – ao pó de onde vieram todos.

Mas a beleza percebida por aquele grego perdura e ainda faz pensar em deusas. Sim, mais do que memória, o mármore é misterioso espelho – seu. E, se dura o mármore, a carne, a vida, ainda mais misteriosa, ressuscita – em você, tão grega.

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Os braços que na deusa faltam, são os seus. Que espanto isso! Um grego quis eternizá-los no mármore, mas vã é a eternidade da pedra. Melhor fez a vida que os eternizou na realidade dos seus, quase secretos exemplares vivos e presentes daqueles outros, devolvidos -como a própria carne que lhes foi modelo – ao pó de onde vieram todos.

Mas a beleza percebida por aquele grego perdura e ainda faz pensar em deusas. Sim, mais do que memória, o mármore é misterioso espelho – seu. E, se dura o mármore, a carne, a vida, ainda mais misteriosa, ressuscita – em você, tão grega.

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