Sob o ponto de vista da lógica e da filosofia, o eterno retorno de Nietszche é uma tolice, que talvez marque o momento em que a loucura vence a sanidade.
Mas, se não existe, o eterno retorno foi inventado: é o cinema.
O fundamento moral que Nietszche dá ao eterno retorno (imaginar que cada ato um dia voltará a se repetir e que, por isso, devemos agir de modo a desejar q ele se repeita, sem erro, sem vacilação, com consciência) bem pode ser a recomendação do diretor ao ator de cinema.
Mais uma vez, Nietszche foi profético.
O cinema e a música também: com erro, sem vacilação, com e sem consciência. O pior é que acho que não tem mais jeito não ! (no duplo sentido)