A saudade é um animal estranho. Fareja meu corpo em busca do seu cheiro e se embriaga da sua ausência. Suicida, quer matar-se – e mata-se mil vezes imaginando você aqui, agora, ao lado. Como a chuva que some sob a terra e depois devolve-se ao céu para de novo das nuvens se atirar, mil vezes a saudade imensa renasce de si mesma e morre, insaciável, a tonta.
A nuvem de palavras ficou linda…! Esta e aquela.
Adorei… e é assim mesmo. Vai e volta. Em vapor, pelo calor, goteja. É ela, saudade e ele, amor. Que jeito bonito de mostrar uma saudade. 🙂