A luxúria desses lirios saltando uns sobre os outros, selvagens, delirantes, cheios de vida. Há nisso uma lição de abundância que me obriga a ter fé, fé em que nada me faltará. Sim, é verdade, os lírios me dizem, a miséria não se improvisa, é castigo desejado e produzido com minúcias que a abundância não nos pede. A abundância salta aos olhos. (De onde vem então a sensação de falta?)
“… é o encontro marcado entre a solidão e o significado…” 🙂