estupidez não tem limite

Assim como a inteligencia, a estupidez tb não tem limite.  “Um dia sem Globo em apoio ao Dunga” é uma dessas que merecia prêmio.

Nem a li a justificativa – porque, claro, não há estupidez que não precise se explicar. É incrível como tem um tipo de gente que transforma uma briga entre individuos numa briga entre instituições. O empobrecimento que isso significa a própria realidade de que esse tipo de “campanha” faz parte o atesta e confirma.

E a coisa vai num crescente operístico: o episódio entre dunga e um reporter numa saleta apertada na africa, torna-se uma luta secreta entre a TV Globo e o técnico, dos poderosos contra o povo, dos imperialistas contra os revolucionários, do bem contra o mal, entre “o cosmos sangrento e a alma pura”.

Ei, estúpido, isso foi só um bate boca mal educado numa sala apertada na africa. Vá caçar metafísicas em outro lugar.

Quem percebeu de fato a coisa foi o pessoal do Twitter, que mandou de primeira: Cala a boca, Tadeu Schimit – que quis fazer a mandinga ao contrário: colocar a Globo contra o Dunga. Pra fim, ficou parecendo que ele quis ganhar pontos em sua guerra com os Bonners e transformou o incidente em editorial do fantástico.

E a galera que fez a  genial paródia com uma cena de Um dia de Fúria.

(Como um dos defeitos da estupidez é a insistência, por favor, me responda, antes de mais nada: qual é a fonte da historinha da fátima bernardes chegando de sopetão na porta da concentração brasileira?)

2 Comentários

  1. Eu acho que a equipe que editou a matéria pro Fantástico pesou na mão, e o Tadeu istrionicou na interpretação. Pra variar.

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