É o tempo, são nossos olhos, que vão recobrindo as coisas com o verniz da banalidade, reduzindo-as aos poucos a mero nome repetido como palavra estrangeira. Não, não são as Coisas, a Mente, o Mundo, algum erro da Natureza ou de Deus: é o tempo, são nossos olhos. Há, portanto, remédio.
Tudo é muito pobre, o entorno, o mundo, esse país.
O remédio há mas custa caro e não está ‘onde se pensa’. Mas pensando talvez se possa achá-lo.
Revoltar-se é feio. E só piora as coisas.