Os jesuítas e o Brasil

Ontem eu comentava que a primeira preocupação de Anchieta no Brasil foi criar uma gramática do tupi que os indios falavam, gramática que existe até hoje. Ou seja, criou uma ferramenta de ensino e registro por escrito.  Quis fazer uma distinção entre “registro por escrito” e “registro oral” que os indios tinham.

Porque isso ilustra bem o salto civilizatório e tecnológico. E também a graça respeitosa do salto: Anchieta como que entra na cultura tupi e, “de dentro para fora”, começa a agir sobre ela. A cultura indigena não se perde, mas se pode ver COM SEUS PROPRIOS OLHOS de outra perspectiva.

Anchieta, como se sabe, era jesuíta.

Por coincidência, encontrei esta entrevista onde logo na primeira resposta se falasobre “ser moldado por jesuitas…” (clique para ler)

2 Comentários

  1. Off topic:

    Olá!

    Meu nome é Joaquim Messias e por acaso achei este site que contém um texto meu, apesar de ser a maior parte de citação de outro site. O nome do texto é A Igreja e a escravidão de 09.10.2007 e está escrito assim:

    “Reproduzo abaixo o comentário de um leitor a um post de Reinaldo Azevedo. Infelizmente, ele se identifica apenas como Messias, sem deixar nenhuma outra referência.”

    O texto é uma resposta a acusação que a Igreja sempre sofreu e eu citei alguns textos para refutar um comentário.

    E só agora encontrei-o neste site.

    Agradeço por citar o texto, apesar de não ser meu, e sim do site Presbíteros o endereço é: http://www.presbiteros.com.br/index.php/a-igreja-e-a-escravidao-no-brasil/, mas parece que o texto não está mais lá.

    Um abraço,

    Messias

  2. As aldeias de índios mais cobiçadas pelos bandeirantes foram as dos jesuítas. Pois lá eles tinham aprendido o trabalho dos não índios e haviam se tornado dóceis, não revoltados e menos, querendo suicidar-se.
    Foi um trabalho bonito de se ver.
    Padre Antônio Vieira lutou muito – é ler seus sermões – para impor respeito a esses índios.
    Foi uma tristeza o que os bandeirantes fizeram com esses índios que bem conduzidos pelos jesuítas não se perderam de si, mas sim, souberam ajustar-se à nova realidade.

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