2 Comentários

  1. Muito bonito seu comentário – e muito lúcido. Vc foi direto ao ponto: não existe essa exclusão. Mesmo dizer que a literatura é destinada soa olvido soa vão – ainda que grandeloquente – porque tudo se destina ao esquecimento ,afinal. Mais exato seria dizer, preservando a oposição original com a “interioridade” da tal força interior, que a literatura é para o outro, é para fora. Isso deve incomodar o niilismo militante de Cioran.

  2. A segunda fórmula é preferível,mas, por que se nasce com um talento que destina-se ao olvido.
    Virginia Woof, talentosa demais, conhecedora das taças da alma, nem todas, matou-se. De que lhe adiantou o talento literário se suas descobertas não lhe trouxeram aceitação da dor?
    Lispector pedia p não cortarem os defeitos da alma que ali podia fincar-se o edifício da alma. Clarice era espiritualizada mas teria força interior?
    Adélia Prado parece ter unido as duas fórmulas. Nem parece ser tão sofrida quanto as outras duas.
    Creio q a literatura seja uma busca de espiritualidade e d força interior. Não vejo exclusão, assim feito o pensador citado. Virgínia põe as pedras no bolso e mergulha na água. Seu destemperado ato ainda que contrário aos preceitos morais ( o suicídio) para mim é um modo de força interior.

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