Florice é um nome lindo. Pena que não exista. Com dois esses, “florisse” é o pretérito imperfeito do subjuntivo do verbo florir. Assim com c, “florice” é palavra que não existe, algo que equivaleria à bobice, que é coisa de gente boba, ou tolice, que é coisa de gente tola. Então florice seria coisa de gente flor.
E tem gente que é flor. Em tempo integral. E digo mais: ninguém escapa de ser flor às vezes – como não escapa de ser bobo ou tolo. Eu mesmo – tão gérbero, tão bromélio – sempre descubro um pouco de flor em todo mundo.
Fica a sugestão para quem não sabe que nome dar ao filho que está por vir: se for menina, Florice. Se for menino, Florício. E se ainda existirem cristãos-novos procurando sobrenomes de família associados à Natureza, sugiro Bromélio. Veja que lindo: Florice Bromélio.
* * *
Abro o livro que estou lendo na página marcada e, procurando a linha onde parei, dou de cara com esta frase:
“O amor age onde quer que se encontre. Ele é vocação de todos e não é prerrogativa de ninguém.”
Flori!
E o que tem flor a ver com amor? – perguntará o leitor coerente. Rimam.
Então, mora na filosofia: por que não rimar amor e flor?
Antonio,
Caetano já perguntou prá que rimar amor com dor,
Amor rima mesmo é com flor, sempre …
Abração meu amigo,
Nenhum leitor coerente faria essa pergunta. Simplesmente porque amor rima com tudo!
Vim te visitar e Flori! 🙂 (coisa tao linda essa expressao)
Há também “dorilices”, que são todas as maluquices que saem da minha cabeça. Ambas rimam com florice.
E por falar em bobice, que tal essa receita (de minha autoria!) que publiquei há alguns anos?
http://www.cafeimpresso.com.br/blog/2008/12/30/doce-de-banana-com-tangerina/