poema

Acho que foi exatamente para essa árvore que caiu hoje no Largo do Machado – um oiti talvez mais do que centenário – que eu escrevi, há tanto tempo que chego a ter vergonha de contar, um poema que incrivelmente não tive a menor dificuldade de lembrar, mesmo passado tantos anos. Também, tão curto é… Ei-lo:

Ó árvore que tanto viste,
Quisera minha memória
Fossem folhas…

* * *

Não foi a “minha” árvore que caiu. Foi uma vizinha sua que, magnífica e terrível, levou consigo uma palmeira também centenária e uma outra árvore, jovem dos seus dez, quinze anos. E ainda derrubou ma parte do muro do Colégio Amaro Cavalcanti, que ano que vem comemora 140 anos. Já a Igreja de Nossa Senhora da Glória, de que falei outro dia, segue incólume, com seus 141 anos.

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