“Então – dizia para mim mesmo – será melhor expor ao vento dos séculos o peito nu, rasgar as roupas, rasgar a carne, descobrir o próprio coração. Antes ser chama viva. De que nos serve agasalhar carvões ardentes de consumo lento e cotidiano? Antes ser chama viva que se veja de longe e que crepite alto com a festa e a glória dos incêndios!”
Gustavo Corção, A descoberta do outro.