Será maior o anjo do que esta rosa,
tão única quanto as incontáveis rosas sucedidas
desde o primeiro dia da Criação?
Será menor a inteligência
que desta rosa abstrai a visão da rosa eterna
do que aquela que apenas essa ideal e imutável rosa vê?
Será melhor estar desde sempre à eternidade confiado,
sem conhecer as delícias e agruras do tempo,
ou terá sido por inveja deste corpo
– perecível porta do eterno –
que o inferno foi criado?