A China é uma ditadura de quinta categoria tocada por uns velhos que usam botox e tintura no cabelo e mais parecem um bando de contrabandistas e donos de bordel do que dirigentes de uma nação moderna. Faz muito bem o mundo em repudir as Olimpíadas da Vergonha promovida por essa gente sem vergonha e sem classe, cafona e anacrônica porque acredita que, em plena era da internet, ainda é possível mentir descaradamente, contando com o velho esquema da propaganda dirigida e informação manipulada tocado por um bando de ‘intelectuais engajados’ e “formadores de opinião”, secretamente a serviço da causa.
Enfim, são o que a gente pode chamar de neostalinistas em deliberado contraponto ao que se convencionou chamar pejorativamente de neoliberais. E estão por toda parte contando as velhas mentiras de sempre. Comparem o que é dito pelos ditadores chineses e seus porta-vozes sobre os incidentes no Tibete com o que dizem Tarso Genro, Dilma Roussef e Franklin Martins sobre os cartões corporativos e o dossiê. É rigorosamente a mesma coisa: os mesmos argumentos, as mesmas desculpas, as mesmas ações.
Não creio que em algum momento de sua biografia, Dilma, Tarso ou Franklin tenha abjurado o stalinismo – ou se preferem, do marxismo-leninismo. É certo que contam a velha história da carochinha de que lutaram contra a ditadura pela democracia. Se eles se referem à democracia burguesa, sabemos que não. Lutavam por uma dmeocracia proletária cujo modelo era a Cuba de Fidel, a China de Mao ou a União Soviética de Brejnev.