Sofia faz 21 anos hoje. Vinte e um anos – e parece que foi ontem tão viva é a memória desses dias de íntima glória, porque nós, nós três, ínfimos e anônimos, chegávamos vitoriosos ao fim de nossa saga – que já contei a você tantas vezes, em crônicas e papos e sonho um dia transformar em romance: “Sofia”. Porque quanto mais o tempo passa e a vida vai ganhando contornos de mitologia, mais acredito que trazer você ao mundo sã e salva foi o que juntou a mim e sua mãe.
Vinte e um anos. Mas o que importa é hoje. Sempre. Se alguma coisa aprendi nesse tempo foi isso: o que importa é hoje. Hoje é o farol que ilumina essas duas longas e brumosas noites, o passado e o futuro. O passado – isso também aprendi, mas ainda custo a acreditar – o passado sempre mais plástico do que o futuro – imprevisível sempre, ou não será futuro.
Porque o amor pode tudo, até mudar o passado – secretíssima alquimia que cada um que a tanto se dedicar há de descobrir. Mudar o passado e nos fazer livres para aceitar o futuro como novidade.
Hoje, diante do mar que tanto amo, bem cedo, pensei em você e no que gostaria de escrever para você. Pensei e senti tanta coisa, mas este pequeno poema com cara de hai-cai que me ocorre agora resume um pouco de tudo.
“O mar é o mesmo,
mas nunca houve nem haverá
duas ondas iguais.”
Obrigado, Anna!
Mais uma vez, a mesma exclamção: que coisa linda!Ainda que você seja um “pai” entre aspas, estas não lhe fazem menos artista na “criação” desta mulher que hoje completa 21 anos!Ainda que você e a mãe de Sofia vivam hoje outras histórias o destino lhes colocou lado a lado para compartilhar o nascimento dela.Mais uma vez “felicidades infinitas”, desta vez entre aspas, para todos os personagens desta história que um destino generoso em algum momento uniu.Beijo grande!
Valéria, Ana: a história não é bem como parece… rsPara melhor entendimento, leiam a crônica dos 15 anos de Sofia: http://www.cafeimpresso.com.br/Cronicas/2003/030224.htmOu simplesmente, leiam as crônicas onde Sofia é citada: http://search.atomz.com/search/?sp_a=sp1003d3c2&sp_q=sofia&sp_p=all&sp_f=ISO-8859-1
Que coisa linda!Deve ter sido maravilhoso acompanhar e auxiliar no desenvolvimento desta agora mulher, Sofia.Achei lindo você constatar que trazê-la ao mundo sã e salva foi o que lhe uniu ao seu bem.Também tenho a minha Sofia, que na verdade não é minha, vai ser do mundo logo, logo…e quando vislumbro a chance de vê-la mulher como a sua me bate a satisfação de um artista diante de sua obra-prima.Felicidades infinitas pra sua Sofia, pra você e pro seu bem, os artistas que a criaram.
ObS: Podia ter assinado o hai cai sob o pseudônimo de Heraclito da Costa.
Sofia é sua filha? Vc não me disse que era pai. Que bacana, parabéns! A você e a ela. E à terceira pessoa dessa tríade, apesar de eu não conhecê-las. Um beijo