O inimigo é o Estado

De Joelmir Betting, na coluna do dia 7:

“No ranking global de empreendedorismo, o do Banco Mundial, o Brasil pontifica em 13º lugar,m a frente de outros 171 países.

E só não figura entre os 5 maiores porque abrir empresa formal no país é trabalho para 12 Hércules, com fôlego de sete gatos cada um. Por exemplo, na média dos 30 países mais desenvolvidos, o tempo de registro de uma nova empresa é de 9 dias. No Brasil, 152 dias. Ou cinco meses.

Os procedimentos burocráticos e cartoriais de abertura do negócio próprio passam de 25 no Brasil, contra 6 no G-30 dos ricos. E a carga de impostos em relação ao lucro, que lá fora transita pela média de 18%, aqui não deixa por menos de 52%.

Fechando a roda, no G-30, o crédito bancário cobre 100% do capital de abertura, com juros de 7% ao ano. No Brasil, na média deste ano, nada além de 30%, com juros de 47% ao ano.

Em resumo: na formação da horta da produção e do emprego, o Brasil aduba com cal viva, irriga com creolina e colhe com rasgos de heroísmo.

Haja empreendedorismo!”

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