Frozen Zelaya

Claro, tudo isso ainda vai acabar em drink, afinal estamos no Caribe e cercanias. Algo como Rum batido com manga. Ou abacaxi, menos indigesto, mais sugestivo: remete logo a Carmem Miranda e ninguém me tira da cabeça que Zelaya não faria feio numa Parada Gay.

A verdade é que tiveram de chamar a Cavalaria. A versão que mais me agrada dessa história é de um jorfnalista venezuelano e eu já a reproduzio aqui): a Casa Branca deixara o problema na mão do Brasil – seria a estreia do brasil como lider latino-americano e tal mas na hora agá não se sabe se por inveja ou burrice (ou uma infeliz combinação dos dois que quase sempre dá em suicidio) Chavez anunciu a chegada de Zelaya no escritório da ONU em Tegucigalpa, quando Zelaya ainda estava a caminho. “Abortar! Abortar!”. Plano B: a desativada embaixada do brasil àquela altura entregue a uma especie de caseiro de luxo ou encarregado de negocios. Chegaram lá como um bando de adolescentes numa casa alugada por temporada para o carnaval.

Desovado na ONU, Zelaya teria sido um problema mundial cuja solução seria conduzida por Lula em parceria com Obama – quem sabe, no fim de tudo, uma cervejinha a tres em tegucigalpa (belo título: uma cervejinha em tegucigalp)a

Desviado para a embaixada do brasil, zelaya tornou-se um vexame diplomático. Lula pode repetir que nunca antes na história da diplomacia uma embaixada foi reduzida a tão pouco. Enfim, feita a merda, tiveram que chamar os profissionais. Tipo aquele personagem do Keithel num filme do Tarantino – o cara q limpa o trabalho sujo.

Eu posso estar ficando surdo, mas os bolivarianos parecem bem quietinhos, deixando os EUA produzindo os drinks. E o Frozen Zelaya  aparentemente será um sucesso.

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