Ontem fiquei pensando uma coisa que me pareceu interessante. Não sou economista, mas me parece lógico que a saída mais imediata para a crise recessiva – ou a recessão produzida pela crise financeira (que para mim continua tendo um contorno um tanto artificial) é de uma simplicidade tão óbvia que quase parece uma “consequência” esperada ou planejada: a valorização da moeda chinesa, o yuan.
Artificialmente mantido subvalorizado pelo governo ditatorial chinês, o yuan vale hoje 0,25 real, 0,10 de euro e 0,15 de dólar – o que favorece as explortações chinesas, mas mantém o povo longe do consumo.
A valorização do yuan traria os chineses para o mercado de consumo global, aquecendo as industrias no mundo todo, porque, óbvio, o foco da produção passaria a ser o mercado chinês (e indiano) o que implicaria ganhos globais de produção em escala.
Por isso, os EUA tem pressionado tanto a China para valorzar sua moeda, suponho. mas se assim, por que isso não é dito explicitamente?