Quando tudo acabar ou quando nos sentirmos mais próximos do fim, perceberemos de fato o valor das palavras que, do seu modo precário e delicado (mas imbuído da altiva nobreza de tudo que resiste), nos terão resguardado da inexorável voracidade do tempo. Então nos veremos de novo jovens e belos, de novo nós como sempre fomos sem que sequer soubéssemos de todo o que éramos. E tudo fará sentido porque não nos parecerá vã a vida que tivemos. E sentiremos por nós uma ponta de orgulho e uma ardente compaixão ao nos revermos assim esculpidos na pedra evanescente das palavras.
uma percepção linda e tão reconfortante! é mágico o seu arranjo das palavras.
muita luz e amor!
obrigada por tudo, querido Antonio.
A palavra resgata, não é res* gasta.
E, qdo ele nasceu, alguém batizou de lance: Antonio Cronista do Rio de Janeiro.
Vide:
http://www.cafeimpresso.com.br/Cronicas/2008/080922.htm