Natividade

A consumação dos séculos

… como dizer que está aqui o passado e aqui o futuro e aqui as incontáveis possibilidades que ligam um a outro, modeladas por preposições, conjunções e tempos verbais onde pulsa imanente o sobrenatural? E tudo isso aqui, no presente – no presente do corpo e do mundo ao redor – aqui, no presente contínuo, plástico, sem buracos nem arestas – onde a vida se move à força do Verbo e Deus está em cada coisa e fora, absconso e imenso, ao alcance do braço (e de um abraço), na Cruz e na Manjedoura, no Jardim e no Templo, no Presente e no Corpo, agora e sempre, por todos os séculos…