Ainda sobre missas, na sexta-feira, quase não fui à missa de todos os santos. Fui de má vontade, mas fui. Até expliquei ao padre, em tom de brincadeira, que se fosse dia de um santo só, faltaria; mas não achara prudente brigar com todos os santos de uma vez.
E ainda bem que fui, nem que tenha sido pelo gosto da piada. O padre a usou no sermão improvisado que de quebra me revelou uma coisa que eu nunca tinha pensado: ora, quem se confessa e comunga regularmente, se esforça para rezar o terço todos os dias, e sobretudo procura não esquecer que nada neste mundo acontece contra a vontade de Deus, esse é um santo ?rovisório e pode se incluir (a titúlo precário) entre os festejados da missa de 1º de novembro!
É, enfim, membro da Igreja Militante, a parte visível – e sensível, presumo – do Corpo Místico de Cristo. Sensorium Dei, vejam só que graça. Isso me dá uma felicidade, uma sensação de secreta grandeza, de que não preciso de mais nada – basta-me só não esquecer isso que sou: sensorium Dei…
Será isso mesmo? Não sei…. Mas que é uma graça, é. E acalenta.