Além da linha vermelha

Acabo de rever Thin Red Line, a fina linha vermelha.

A cada vez que revejo mais me encanto. É magnífico. A perfeita sincronização de imagem, som, diálogos, direção de câmera, fotografia. Tudo. E um roteiro primoroso, onde homens são como que representação de forças do pensamento, sentimentos de mundo  em confronto, numa guerra que espelha a própria guerra e talvez a explique. Há  o religioso, o elitista, o materialista, o apaixonado, o vil, o louco. E há o condutor da história que é o místico, o que se interroga sobre a origem do mal.seu contraponto ou alterego é o materialista que só crê neste mundo e enxerga tudo como uma grande maquina de triturar gente produzir lucro.

É um filme de aventura e ainda mais eletrizante porque logo descobrimos que todos podem morrer, uma via sacra, um embate metafísico, uma representação do mundo.

Enfim, acho que o único paralelo é a sinfonia. Saltamos do mais íntimo do personagem à realidade terrificante, numa montanha russa de emoções que se conflitam: beleza, horror, emoção, intelecto.

É impressionante como o filme mobiliza os sentidos, as emoções e o intelecto ao mesmo tempo. E sem que uma palavra sequer soe intelectual, academica, filosófica ou qq coisa assim.  (Li que malick é professor de filosofia).

É incrivel como o fiolme é lento e tenso…

Enfim, depois falo mais.

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