Descobri Bruno di Maio no excelente Século Prodigioso.
A sensualidade onírica dos seus quadros me encanta. Botticelli e Dali são os dois nome s que me ocorrem para tentar definir o delicado surrealismo de Bruno. Gosto cada vez mais dessa arte que, ao mesmo tempo, me “enche os olhos” de formas muito bem definidas e me “faz pensar” o sentido dessas imagens intrigantes. Nesse “ambiente” a dita oposição entre os sentidos (sensibilidade) e a razão (entendimento) revela-se falsa, ao alinhar-se numa tensa harmonia comum aos sonhos. Falo em “tensa harmonia” porque a imagem é real, mas incomum; perfeitamente intelegível, mas carregada de mistério.
Enfim, é possível contemplar o trabalho de Bruno durante horas – como se sonhássemos.
Apesar das imagens ligeiramente distorcidas pela ampliação excessiva (a solução é dar um “zoom negativo”, diminuindo o tamanho delas) o Artodissey oferece uma boa amostra do trabalho de di Maio. Além, claro, do indispensável Google.
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Já é hora de escrever um novo post sobre Mr. di Maio. Até lá, fiquemos com seu novo – para mim, ao menos! – site, onde expõe seu próprio trabalho: clique aqui para ver.